30 setembro, 2007

Miradouro de Almada

Foi noticia

Aquela cena do:

Eu é que sou Presidente da Junta !

Uma Noticia por Dia - 30/09

No Jornal de Noticias:

Série regressa esta noite ao serão da RTP1

A estação pública volta a apresentar hoje , às 22.20 horas, dois novos episódios da série de "Conta-me como foi".

A interrupção, sem justificação aparente, seguida de repetições de episódios durante o Verão, motivou mesmo diversas queixas para o Provedor do Telespectador, tal o interesse que a série suscitou junto do público.

A série tem a continuação assegurada, já não produzida pela RTP mas pela SPFilmes e com a mesma equipa .

Com música original de José Cid, a série tem no seu elenco nomes como Rita Blanco, Miguel Guilherme, Catarina Avelar e Margarida Carpinteiro, e retrata a forma como se vivia em Portugal desde os finais da década de 60. "Conta-me como foi" é a adaptação de uma série de ficção original espanhola e a sua acção inicia-se em Março de 1968 e relata a vida de uma família lisboeta, de classe média baixa.

Sem comentários

ps:ontem acabei por não arranhar nada, culpa minha

28 setembro, 2007

Uma Noticia por Dia - 28/09




No Correio da Manhã:

Carlos do Carmo foi ontem submetido a uma pequena cirurgia para colocação de um pacemaker junto ao coração. Segundo fonte hospitalar, “é provável que possa ter alta” hoje do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde esteve internado desde terça-feira à tarde.

“O meu pai está com excelente cara. Mas imagino que possa ainda ficar no hospital no fim-de-semana”, admitiu ontem Gil do Carmo ao CM. “Está muito bem-disposto e contente de nos ter todos a seu lado”, frisou, salientando o “acompanhamento total” ao fadista feito “só pela família”.

Vá lá já estamos com saudades de o ouvir de novo !

27 setembro, 2007

Uma Noticia por Dia - 27/09


No Sol Online:

Decisão da administração
Última edição do Tal & Qual sai amanhã para as bancas


A administração do Tal & Qual decidiu encerrar o semanário que amanhã é publicado pela última vez, avançou o director do título com 27 anos


nunca foi das minhas preferências, mas é mais um engolido na voragem, qualquer dia ficamos só com a "Maria"

26 setembro, 2007

Uma Noticia por Dia - 26/09

No DN hoje:

Um homem armado com uma caçadeira assaltou, ontem, pelas 09.30, a dependência do Banco Santander Totta, na Mealhada. Depois de obrigar, sob ameaça da arma, o caixa a entregar-lhe o dinheiro à sua guarda, o assaltante fugiu, num carro que teria estacionado a poucos metros, deixando cair pelo caminho moedas e notas.
......
Nessa altura, porém, já o assaltante tinha fugido, a GNR chegara já ao local e alguns populares tinham recolhido notas e moedas que "o ladrão deixou cair ao chão, na rua", contou uma mulher, que "apanhou três notas de dez euros". Mas, calcula, "não foi muito o dinheiro que ele perdeu" e que o banco, através dos populares, conseguiu assim recuperar.

não aprendem o "oficio" depois é no que dá ....

Já agora não resisti, também no DN

"Santuário custou o dobro" - pela pessoa certa: JACINTA ROMÃO

25 setembro, 2007

Uma Noticia por Dia - 25/09



Apanhado no Carmo e a Trindade

http://carmoeatrindade.blogspot.com/


Um calhamaço exagerado para Educação Física. Você não acha?

Pessoa amiga fez-me chegar esta foto. Nela, o Dicionário que conhecemos, super-útil, e que sabemnos que é um calhamaço considerável. Nela também, os dois volumes de um livro destinado aos 10º, 11º e 12º anos (?) de Educação Física. Meus senhores, leio no e-mail que me foi enviado, uma coisa muito séria: aquela coisa destinada a Ed Fís custa mais de 26 euros e tem perto de 600 páginas. isto não é para licenciatura, dizem-me: é para doutoramento, de certeza...

Peço desculpa mas não resisti.

24 setembro, 2007

Uma noticia por dia - 24/09

Morreu Marcel Marceau
"Só a Mentira precisa de palavras ! "
dizia ele

22 setembro, 2007

As coisas que me lembro

O Bastonário arranjou emprego no estrangeiro, isto fez-me lembrar, quando falando à mesa, muito longe daqui, dizia alguém para quem queria ouvir

- Tinha acabado o curso há pouco tempo, e não é que um tipo qualquer se meteu numa alhada que toda a gente noticiava, fui lá a correr, ofereci-me como defensor, nem cobrei nada, o pobre não tinha um tostão, mas foi bom para começar, um gajo tem que estar atento, acho que o tipo se safou.

Nem sonham onde está o autor, nem por onde andou, escusam de perguntar que eu não digo, mas não é o Bastonário.

20 setembro, 2007

O Meu Belém



Daqui a 3 horas, o meu Belenenses joga aqui contra o Bayern de Munique. Há 19 anos foi contra o Bayer das aspirinas e a dôr de cabeça foi deles e de que maneira.

É giro que quase sempre quando digo que sou do unico clube decente em Portugal, respondem logo, "Belenenses", porque será ?






Vamos a eles são só onze !
Bóra Belém !!!

ps: O estádio do Restelo com o Tejo ao fundo é muito, mas muito mais bonito

Depois do Jogo:

Perder por 1-0, mais que um bom resultado foi o gosto de ver uma equipa que nunca andou de cara baixa e a pernas a tremer. Para os abutres, terão que meter a viola no saco. No Restelo vamos ver como será.




19 setembro, 2007

Bons Começos


Naquele tempo entre a escola e o poder ganhar alguma coisa, quase sempre acabavamos por optar pela segunda opção. Foi o que me sucedeu nos meus 15 anos, por conhecimentos que não vêm ao caso, dei por mim empregado.

Não era mau, só trabalhava de tarde, começava às 13 horas, e ficava até às 18 ou coisa assim, a memória já me falha de vez em quando.

No primeiro dia, lá fui eu cheio de orgulho, apresentar-me ao serviço, depois de atravessado o barco, vai de subir por ali a cima, Baixa, Restauradores, Avenida da Liberdade e, Praça da Alegria, era no prédio do Maxime, e bem perto do Parque Mayer, começava bem.

Não me lembro em que andar era a Associated Press, fui recebido por um dos mais notáveis jornalistas, Renato Boaventura, só o vim a saber muito tempo depois, o qual depois de me explicar o serviço, indicou uma secretária onde me sentaria para o que fosse necessário.

Era um trabalho de paquete, como se dizia na altura, e tinha como funções entre outras, atender o telex que ele diligentemente me ensinou, arrumar os jornais que podia ler quando não tivesse nada que fazer, e ponto importante, receber o serviço de uma agência, julgo que Lusitânia, cujos despachos devia arquivar de imediato no caixote do lixo.

Pela tarde fora fui conhecendo o resto dos ocupantes, o chefe era um tal Dennis, cujo apelido não me recorda, uma senhora inglesa com uma certa idade e de uma ternura imensa, Jose Shercliff, correspondente do Times, julgo não errar, mais tarde conheci o Joaquim Letria, que sempre me espantaria pela velocidade com que escrevia numa pequena máquina portátil.

Tinha sido admitido porque já me desenrascava com o inglês, assim podia responder ao telex, e falar com os ocupantes estrangeiros sem grandes complicações. Era-me dada uma verba para transportes, para quando fosse preciso ir aos jornais ao Bairro Alto buscar fotos ou outros documentos, claro que corria por ali acima e ficava com o dinheiro já que ninguém me pediria contas do mesmo.

Mas bom era mesmo o facto de coincidir a minha entrada com a chegada das bailarinas do Maxime para os seus ensaios, aí ficavam os olhos em bico.

O primeiro dia ficaria também marcado pelo facto de ao saír, o Joaquim Letria me dizer, vai com cuidado porque lá para o fundo da Avenida há confusão, e havia mesmo a Policia de Choque distribuía por tudo o que mexesse naqueles lados, não sei bem como passei, mas com aquela idade devo ter corrido um bom bocado mais que eles.

Estava no melhor dos mundos, a trabalhar só de tarde, ia aprendendo feito esponja o que ouvia e via com tais mestres ali por perto, tinha a Parque Mayer para passear, e claro as tais bailarinas do Maxime.

Não fiquei por lá muito tempo, uns meses apenas, depois deu-me na veneta e resolvi ir procurar emprego noutro lado, arrependi-me bastante e voltei à escola, mas ficou bem marcado tal inicio pela forma e conteudo.

ps: foi a unica foto que descobri, bem que tentei o pequeno jardim da Praça

13 setembro, 2007

Antes que o Pisca me esgatanhe

Tenho andado uns dias ocupado e outros sem grande "inspiração" para vir aqui ao Blogue.O que vai sucedendo é de tal modo comentado e "recomentado" que já nem sei por onde ir.

De um lado a Menina da qual ninguém sabe, mas sobre a qual todo o mundo bota faladura, tudo é técnico, policia, jurista, psicologo, padre, é um fartar vilanagem, mesmo bom foi um Sindicalista da Judiciária que em meia duzia de palavras resumiu tudo, enfim coisas de quem sabe mesmo do oficio.

Agora temos outra, o sopapo, murro, agressão, tapinha, e tudo o mais do chefe da selecção, mais um monte de palavreado, pró e contra (só espero que a Fatinha não venha aos berros), mas esta procissão ainda agora está à porta da igreja.

Pelo meio andam aí uns senhores a "dar" computadores e outras coisas tais.

Assim vai o mundo, era um noticiário que viamos quando iamos ao cinema, onde comiamos caramelos que se colavam aos dentes e nalguns casos pevides, cinema do cuspo, séculos antes das pipocas.

Ah ! Já me esquecia estão a inaugurar, enquanto escrevo este post, mais uma escola aqui mesmo a meio da minha rua, novinha em folha, posso até ver da janela, isso sim é noticia, pelo menos para mim.

O Pisca já ficou mais calmo !!!!

05 setembro, 2007

Poupar no Papel

Porque a vida era mesmo assim, comecei a trabalhar bem cedo, e logo a ter a oportunidade de conhecer gente que me foi ensinando, entre outras coisas, a ler Jornais. Pouco tempo passado, e estava eu alí na Rua Nova do Almada, a ver Lisboa passar à frente dos olhos, num desfile de vaidades, algumas, e outros ainda que muito me foram uteis na formação, boa e má, porque ambas também conta.

Como me lembro do passeio matinal do Mestre Manta que não deixava de entrar todos os dias no sitio onde eu ia aprendendo a trabalhar.

Morava na Margem Sul, tinha todos os dias o prazer enorme de ler o jornal da tarde, vespertinos assim eram chamados, comprava o Diário de Lisboa na esquina do Tribunal da Boa Hora a minha companhia no barco até Cacilhas, e olhem que nos dias de Tejo agitado, era bem util, sentadinho mesmo no meio do barco para sentir menos a ondulação.

Ficou-me o gosto do papel e do cheiro da tinta, somado ao que ia lendo escrito por gente de ofício, alguns inclusivé tive a oportunidade, se calhar por mim desperdiçada, de privar com eles, um dia vou contar.

Com o andar dos tempos o bicho ficou, mas o gosto não consegue hoje suplantar o que vou vendo, erro meu poderá ser, ler os jormais e as noticias publicadas cansam-me e muito.

Parece que da tesoura e cola, passamos ao "copy-paste", uma noticia num jornal, torna-se noticia em catadupa em todos os outros, mais virgula menos virgula, uma opinião emitida por uma "sumidade de serviço", tem um efeito de eco repetido até à exaustão, por outros "comentadores" ou "opinion makers", fica melhor assim, basta estar atento para verificar.

As centrais de imagem parecem dominar as páginas principais dos jornais, só sucede o que elas determinam, só acontece como elas deixam que seja, até prova em contrário nada mais é noticia, nem que "o homem morda o cão".

Há e tenho provas disso, profissionais que dia a dia devem travar uma luta tremenda para que um jornal seja um conjunto de noticias, de facto, e não um "bloco de encomendas", mas valores bem mais altos se levantam, e esses profissionais devem acabar na agenda do Governo Civil e pouco mais, enquanto os mais novos ou recém chegados vão sendo moldados à novas formas.

Ainda sou do tempo que quando de falava dos caldos de carne, era obrigatório colocar num cantinho uma sigla "pub".

Por isso mesmo ando a poupar no papel, passo os olhos pelas edições online e chega, ou melhor chega e sobra quase sempre.

ps: as tvs seguem a mesma linha claro