01 maio, 2008
Que Gozo nos Dá
28 abril, 2008
Fantasmas
25 abril, 2008
25 de ABRIL SEMPRE
20 abril, 2008
Raphael. Mi jaca. 1991
Tal como já disse por aí, os meus Pais eram de Amareleja, terra que fica ali mesmo ao lado da raia de Espanha, quase frente a Valencia del Momboy (espero ter escrito certo).
Sempre os conheci falando e lendo em espanhol (castelhano), e uma das recordações da minha infância era uma cantiga que minha Mãe trauteava ou cantava por inteiro, com uma voz perfeita e um timbre que ainda hoje recordo com a saudade natural.
Lembro-me do refrão "Mi Jaca Galopa corta al viento....", fiz uma pesquisa e não é que achei no Youtube.
Pode não ser um grande Pasodoble, mas para mim é a minha quase canção de embalar
Já agora "Jaca" equivale a "égua"
23 março, 2008
Palavras Perdidas
Foi quando me tiraste o pôr do sol vermelho
Da ilha tão bonita do meu sonho,
Que pude o claro acento certo,
Do assento inutil breve onde me ponho
.....
do resto não me lembro nem sei por onde andará, ou se o voltarei a ver ou ter completo
Novos Brinquedos ou talvez não
01 março, 2008
Marco Correio
28 fevereiro, 2008
Olhar a Morte
Mas não deixo de a olhar, sempre que por qualquer motivo sucede, e de um modo ou outro me toca mais fundo.
Quem de nós não teve já, perante uma morte observada e nos sensibiliza, a vontade de trocar e ser ele próprio o actor do acto que observa, sem dramas, apenas porque sim.
Dificil de Dizer
Cresci num tempo em que "obedece quem deve", logo tudo o que fizessemos era nem mais nem menos que a nossa obrigação, o nosso "estrito dever", se na escola ou mais tarde já na vida activa algo sucedesse, desde que estive cumprido era assunto arrumado, o nosso "dever" cumprido.
Felizmente que apenas me passou de raspão tal forma de agir, no entanto, passados tantos anos e com o evoluir das sociedades, não voltámos a esses tempos, mas parece que se age da mesma maneira.
A menina da caixa do supermercado só tem que fazer o trabalho dela, não se distingue do aparelho que lê as etiquetas, não existe, é peça igual ao balcão.
Gestões há em que a fúria das rentabilidades estatisticas, só conhece uma forma de lidar com as pessoas, apontar erros, descobrir falhas e punir os responsáveis, um trabalho feito a tempo e horas, cumprindo metas e objectivos, não é mais que a obrigação, se exceder as expectativas, então ainda melhor, mais pontos para as estatisticas que irão premiar a gestão.
Dizer obrigado a quem nos coloca o café à frente no balcão do café ao lado é a coisa mais simples, no minimo sinto-me bem por ter dito isso.
Já agora, obrigado por visitarem este blogue e terem a paciência de o ler
Sete Letras - (enquanto a gente for viva)
J. C. Ary dos Santos, cantado por Simone de Oliveira
um dos belissimos poemas do Zé Carlos
17 fevereiro, 2008
De volta ao Pisca
Mais acima:
O dia estava um pouco enevoado, mas a contraluz deu para esta:
12 janeiro, 2008
Ignorância é ...
A OBRA PRIMA DO MESTRE
com
A PRIMA.... DO MESTRE DE OBRAS
acabadinho de ler por aí num comentário, confesso que não conhecia
10 janeiro, 2008
Olhando de vez em quando
Por força de uma vivencia profissional, quase sempre bem longe das raízes, foi-me imposto viver em comunidades, umas bem fechadas, outras mais alargadas onde o trabalho e o dia a dia se confundiam, quando não eram uma só coisa.
Assim se passavam meses e anos, tinha ao lado pessoas com quem falava de tudo e mais alguma coisa, no geral acabavamo-nos a comportar quase como familia chegada a quem se contavam as mais pequenas coisas, e de quem ouvia o mesmo, num quase amparar comum, para levar em frente o que nos colocava, fosse trabalho ou diversão.
Por estarmos longe formava-se um grupo que se fechava em si mesmo e que tinha como todos os grupos, os seus pontos altos e também as suas valentes discussões, quando não os seus odios de estimação.
De repente, fosse pelo que fosse, saí, quase todos os laços se quebraram e aqueles que tinham sido parte de um tempo, passaram a ser quase estranhos, passaram a viver numa outra esfera, tinham as suas vidas reais, tal como eu tenho a minha.
Rebobinando os vários tempos, o que foi um estar por inteiro nesses grupos, passou a ser estranho e mesmo eu, me acho estranho em tais sitios por vezes.
Não é saudade, nem nostalgia, é apenas o constatar que os que tal como eu tiveram vidas feitas longe, andaram e se calhar ainda andam e saltar por partes de vida consecutivas, que não se ligam entre si, se isso é a vida no seu conjunto, decerto que será.
Voltar ao Blogue
Passadas as festas, e com um novo ano, onde se fazem todos os desejos e promessas (raramente cumpridas), era hora de voltar ao Pisca.
Vamos ver o que vou conseguindo "despejar" por aqui.
A todos os que calharem a passar por cá, UM MUITO BOM ANO DE 2008