28 junho, 2007

Isto Vem de Longe

Mais de 1800 pedreiras estão a laborar ilegalmente em Portugal, estando legalizadas apenas 151. Todas as empresas tinham existência legal até 2002, altura em que entrou em vigor o decreto-lei n.º 270/2001, que regula o sector extractivo no domínio terrestre.

(imaginem quem era o Ministro do Ambiente)
....

Situação que, diz este responsável, ultrapassou, "pela negativa, todos os cenários mais pessimistas", sendo que grande parte dos pedidos de adaptação (mais de quatro centenas) andam ainda "perdidos" entre as direcções regionais dos ministérios do Ambiente e da Economia.

in D.Noticias - 8 de Agosto de 2005 - paula cardoso almeida - coimbra

http://dn.sapo.pt/2005/08/08/tema/ha_mais_1800_pedreiras_ilegais.html

Pesquei o exemplo acima indicado, retirei um bocadinho, mas vale a pena ler o resto.

Há varios anos, dado estar ligado ao sector foi-me contada a forma como esta legislação foi produzida, segundo me disse quem tem uma larguissima experiência, foram ler leis por vários sitios, descobriram uma, julgo que em Espanha, traduziram a coisa e vai de assinar e mandar publicar, está arrumada a questão.

Mas o hábito ficou, e assim tem vindo o Governo a produzir papel, relatórios, estudos comissões e sei lá que mais, onde se acaba por "parir" as mais belas peças, que se não fossem apresentadas como sérias, seriam de certeza escritas pela pena dos Gatos, na sua maioria é muito simples, tesoura e cola e está a andar

Uma ficou-me na memória, depois de um estudo profundo (quanto teria custado ?) descobriram um dia a forma para resolver o problema da Segurança Social, tão simples como isto.

O utente pagava o medicamento por inteiro, remetia a documentação aos serviços competentes e seria reembsolsado depois. Certissimo, todos os problemas resolvidos a ver:

- Fim das dividas à farmácias
- Redução no numero de medicamentos a serem comparticipados
- Dada as dificuldades da maioria dos pensionistas comprariam muito menos medicamentos
- Sem medicamentos acabariam por sucumbir mais dia menos dia
- Reduzia-se drásticamente, por força da natureza e das doenças, o numero de pensionistas em poucos anos

Melhor é impossível, o estudo foi anunciado, andou pelos jornais e depois deve ter recebido ordem parar e silenciar a questão, entretanto a dita Comissão recebeu pela obra-prima produzida claro.

Começam a faltar palavras e a paciência para quem tem o defeito de estar mais ou menos atento.

ps: Desculpem este post estar um bocado baralhado, e ainda não aprendi a fazer links.

27 junho, 2007

E o Carro Já Apareceu

É verdade, já apareceu o carro do meu filho que tinha sido roubado, eu conto.

O carro tinha sido furtado com a chave, não foi assalto, foi distracção que se paga caro.

Entretanto, tinham trocado as chapas de matricula, também roubadas de outra viatura e andava a circular calmamente, até que, um agente da GNR que morava perto do sitio onde costumava ficar parado o carro, notou dois pormenores a ver.

Andavam menores, ou perto disso a conduzir e a matricula era demasiado nova, menos de um ano, para o modelo em causa. Depois de abordar os jovens e retirar a chave, verificou a base de dados, e pelos numeros de matricula e os indicados nos selos de seguro e inspecção chegou até ao proprietário da viatura.

Entrando em contacto, o assunto foi resolvido de imediato.

Num tempo que que se diz cada um por si, é de louvar a atenção do agente da GNR bem como a imediata resposta do carro patrulha da PSP na área, em menos 15 minutos estava tudo controlado.

Alguma sorte, claro que sim, mas mais que as instituições, são as pessoas que as fazem, pena é que muito "iluminado" se esqueça disso, esses nunca ficarão na história.

O meu muito OBRIGADO

22 junho, 2007

Funcionalismo Publico

Nos principios dos anos 70, mesmo no principio, fui admitido numa instituição do Estado, onde acabaria por permanecer até principios de 80.

Na secção onde fui trabalhar, eram mensalmente admitidos mais funcionários, um por mês pelo menos, o que ia causando admiração a quem lá estava e era muito verde nessas coisas, sabia-se que não havia assim tanto trabalho como isso, portanto não fariam sentido tais admissões.

Até que um dia explicaram-me a rir.

O Chefe de Serviço, era assim o titulo do cargo, quer ir a Chefe de Divisão, e isso só se consegue de uma maneira é ampliando o sector, como o que se paga a cada um que entra não é muito e o Director Financeiro não se importa, ele vai ampliando isto devagarinho.

E assim foi, por cada um ou uma que entrava lá nos iamos repartindo o já pouco serviço que tinhamos, claro que ninguém se queixava, a maioria tinha pouco mais de 20 anos e longe de nós questionar fosse o que fosse.

Não duvido que este tipo de atitude se repetiria um pouco por todo lado, conduzindo ao efeito multiplicador de funcionários para que o Chefe pudesse subir de categoria.

Resta dizer que este nunca chegou ao lugar pretendido, mas os que tinham entrado, lá ficaram.

Não é o unico motivo, bem longe de ser o principal, para a actual situação, mas que sucedeu, sucedeu, resta saber se ainda acontece.

Às tantas continua .....

Lembrei-me ao ler o que o Jumento publica num post muito bem escrito.

Retiro só uma parte:

E ao contrário do que se possa pensar o actual governo não está a aproximar os modelos de gestão do Estado aos do sector privado, faltava o fosso entre dirigentes e funcionários que foi criado com o processo de proletarização dos funcionários comuns e mecanismos de enriquecimento e protecção curricular que asseguram que os eleitos pelo poder para as funções de chefia beneficiam de um estatuto de elite independentemente das suas competências para o exercício do cargo, a função de chefia não emana da excelência no exercício de funções de gestão mas sim do facto de se pertencer a uma casta eleita. Se for burro o INA encarrega-se de lhe dar um currículo digno de uma equivalência a um MBA.

e mais adiante

Os funcionários podem ser mal pagos, maltratados, humilhados, desvalorizados, enganados, gozados, despedidos, mas deverão ser cidadãos exemplares no cumprimento das suas obrigações e por isso cria-se legislação especial para eles no pressuposto de que sendo o Estado a pagar-lhes deve haver a certeza de que são cumpridores.

a propósito disto:

«O Governo quer assim cruzar dados tão díspares como a nacionalidade, residência e estado civil dos funcionários, os benefícios sociais a que têm direito, os rendimentos declarados, o património que possuem ou a situação escolar dos seus filhos. Para que tal seja possível, as bases de dados que poderão ser consultadas vão desde os registos da Caixa Geral de Aposentações (CGA), aos da ADSE ou do fisco. Tudo para atingir três objectivos: "controlo do cumprimento das obrigações contributivas; atribuição rigorosa das prestações sociais; prevenção e combate à fraude e evasão contributiva", lê-se no anteprojecto de diploma.» [Público]

ps: vou aprender a fazer links como deve de ser prometo

20 junho, 2007

Musicando


De entre as várias coisas que fiz pela vida uma foi permanente, a musica.


Assim, desde uma editora importante onde trabalhei vários anos, até às mais diversas áreas adjacentes, sempre estive mais ou menos ligado por puro amadorismo à musica e afins,

por causa disso, nos meus 15 anos quando estava num primeiro emprego, ali bem na Praça da Alegria por cima do Maxime, arranjei uma confusão e ia comprar o meu primeiro instrumento.


Tinha "aprendido" com o talher de trinchar carne, batendo num fundo de cadeira que havia lá em casa, o rádio tocava e eu feito Max Roach do 2º esq. lá ia "arriando" a torto e a direito, a coisa até ia bem e estava tudo em plena forma, com o tal 31 arranjado, a primeira bateria por 500.00 escudos, uma fortuna, ia ser minha e já tinha banda à espera.


O pior foi um conjunto de circunstâncias que conjugadas, determinaram que o lançamento do novo musico acabasse por ficar adiado, primeiro o meu Pai ao sentar-se na tal cadeira, o fundo de tanta martelada cedeu e para completar a coisa, também tinha descoberto o tal brilhante negócio que antes mesmo de estar completo ficou desfeito pela sua intervenção.


Nem queiram saber o que foi a conversa na sala de jantar.


Isso não levou a que deixasse de por outras vias me dedicar às musicas, tocando em tudo o que foi bailarico na minha zona e em vários conjuntos durante alguns anos.


Claro que os tempos mudam, hoje qualquer progenitor, ainda sem saber bem se os rebentos de facto querem mesmo e têm um minimo de talento, vá de comprar excelentes instrumentos que as mais das vezes acabam arrumados num canto, ainda bem, alguns acabarão por ser bons musicos e por outro lado o comércio e industria agradece.


Na foto em cima está um Bar que fica em Benfica (Luanda), perto do mercado do Artesanato. Se forem para esses lados um dia, basta perguntar onde é o Artur dos cavalos. A tocar estão uns fulanos que de vez em quando iam lá parar e juntamente com o Artur ficavam tardes inteiras a tocar, sem ensaios, à primeira, como se usa dizer, por puro gozo pessoal e a aquilo até saía bem arranjadinho.

Gatarragem


Foram adoptadas andava eu por bem longe, mas agora moram cá em casa.


A da pinta do nariz foi a primeira e já teve direito a foto, a outra veio por arrasto.


Como são duas "meninas" não há o perigo da reprodução em série, o pior é quando resolvem dar "concertos nocturnos", (um dia ainda vão porta fora), digo eu quando a lua atinge uma fase que nunca entendo.


Não são o Pisca, mas esse foi único.

18 junho, 2007

Bem Longe




Nas terras da Huila, sul de Angola, perto do Lubango, ficam as cascatas, sitio lindo




17 junho, 2007

Livro de Reler, muitas vezes



Dando voltas por aí fui descobrir no Blogue http://comcalma.blogspot.com/ , uma referência a um dos mais doces e fantásticos livros.



de José Rodrigues Miguéis - Escola do Paraíso



É um livro de ler e reler muitas vezes, fala de Lisboa com uma doçura contando uma história de vida, que por ser normal é fantástica na mforma como se vai desenrolando



Não percam



ps: pesquei a foto espero que o autor do blogue não se zangue

Pior que Estragado

É assim mesmo que estou. Roubaram o carro do meu filho.

Um VW Polo - 66-84-US cor cinza

Já sei que há mais que muitos, ainda ontem dei uma volta pelo concelho e claro, são aos montes

Com a participação feita na PSP em Almada, onde foram bastante simpáticos, resta agora esperar e acreditar na sorte.

12 junho, 2007

Perdidos no Nada


Nas minhas voltas por bem longe, aconteceu-me vir a encontrar Portugueses nos mais diversos sitios, estamos por todo o lado não há volta a dar.

Por vezes até é bom, normalmente vamos dar por compatriotas nossos em restaurantes espalhados pelo mundo, o que acaba sempre por ser desastroso, no bom sentido, olha aquele jantar num pequeno restaurante de Joanesburgo, ou bem pior o que se seguiu, especialmente na manhã seguinte que foi tremenda.

Mas não era disso o que queria falar.

Em Angola e não quero falar de Luanda, isso já é um lugar comum, com afirmações bem aberrantes de quem de repente se viu com o que nunca sonhou poder ter. "Quem nunca comeu mel quando come se lambuza".

Indo para mais longe fui encontrar Portugueses nos mais diversos sítios, uns que sempre por lá estiveram, outros por necessidade ou incapacidade foram ficando, ou foram-se ajustando à vida possível.

Por entre amores-desamores, foram-se transformando, sem nunca perderem de vista o seu Benfica/Sporting/Porto, a ordem é arbitrária, os filhos foram acontecendo, é normal nestas paragens e a nova forma de vida foi-lhes entrando pela porta e pela alma.

Bem no meio do mato há gente que vive, não diria adaptada, mas não encontro outro termo, são casos resultantes de idas à procura de melhor vida, confiados muitas vezes em promessas mal explicadas, ou ainda largados à sorte e incapazes de "retornar" ao lugar de origem, quem os convenceu a ir já desapareceu ou pôs-se à margem depois de ter extraído o resultado previsto.

Outros há, que por força de ligações nem sempre claras, foram ficando e sobrevivendo de pequenos trabalhos aqui e ali.

Conheci também quem anos passados, perdeu o porquê de voltar, e já que sempre estiveram ali, então ali continuam, para quê voltar.

Surgem por vezes quase do nada, olhamos e lá estão eles. Nós os que vamos e vimos somos aves raras, porque os que lá estão e vão ficando, sem estar na sua terra já não conseguem olhar o horizonte e procurar ver além do mesmo, o sitio de onde partiram. Nós somos estranhos.

Se são felizes ? Não faço a mais pequena ideia nem nunca perguntei, corria o risco de me dizerem que sim e eu próprio acabar por concordar e ficar também.

A Questão dos Passarinhos

Porque a minha ignorância nestas coisas é total, tirando o facto de já ter aterrado e descolado centenas de vezes em Lisboa, ficam-me algumas duvidas:

- Entre os passarinhos, lindos e ternurentos e um Airbus a passar rentinho aos telhados da Avenida de Roma, qual é a diferença ?

- E se não for o passarinho a cair, mas o outro ?

- Entre um Airbus a aterrar num sitio, e a FA aos tiros no nada para afinar a pontaria nesse mesmo local, qual é a diferença ? Para os passarinhos claro.

Se houver quem me esclareça fico muito mas muito agradecido

08 junho, 2007

Passado algum tempo


Já passou algum tempo sobre o inicio deste blogue, a "coisa" tem vindo a ser interessante.


Porque metade da minha vida me levou para lados onde acabei por estar sempre de modo provisório, nesta fase parece que tudo será definitivo, se é que alguma vez se pode dizer isso, a ver vamos.


Confesso que iniciei a "escrita" sem grandes ideias, ou se calhar com todas e mais algumas. Comentar tudo o que sucede poderia ser uma forma, (já há quem o faça aos montões), então não é por aí o caminho, por onde ir ?


Bom o melhor será talvez ficar apenas por aquilo que me vier à cabeça, ao sabor de cada ideia mais ou menos "parva" ou "iluminada".


Em cada post colocado fica sempre a duvida se estarei a expor-me ou não, há sempre um cuidado, misto de recato próprio e vontade contar coisas que não contariamos aos que nos estão mais proximos, ficará aos eventuais leitores com paciência o descodificar, se tiverem estiverem para aí virados.


Se mais virtude não tiver, ao menos para mim próprio será uma maneira de desfiar devagarinho as vontades nunca cumpridas, e as outras perdidas, ou melhor ainda a maneira de poupar dinheiro em terapias mais ou menos rebuscadas.


Quando alguém ler isto, não vai entender nada, peço desculpa um dia pode acontecer que me resolva e ser mais claro.

07 junho, 2007

A Não Perder


Se por acaso passarem por Almada, vale a pena visitar o Palácio da Cerca, está aberto durante o dia.


Pela fabulosa vista sobre Lisboa, e mais ainda pelas exposições que por lá vão acontecendo.


Confesso que eu próprio não vou lá há algum tempo, tenho que reparar isso.


Fica na parte velha da cidade, bem perto do Miradouro, atenção a subida é ingreme mas faz-se bem.


Mesmo em frente fica a CercadaNoite, um Barzinho do Jorge e da Inês, também estou em falta e muito.

Como se tivesse sido escrito ontem

Poeta castrado não!

Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!

Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:

ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;

e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.

Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:

Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa
- mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?

Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal
- mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?

E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!

Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!

José Carlos Ary dos Santos

05 junho, 2007

Tou Tramado

Durante a manhã tive que saír do deserto e ir a Lisboa, foi ir vir, coisa despachada alí para os lados da Estrada da Luz, não foi Loja do Cidadão.

Na volta, queria ir a Alfragide, falhei a saída e vim direito ao deserto de novo, que se lixe, resolvi a coisa pelo telefone.

Mas o pior estava para vir, por compromisso acordado como meu filho, tinha um almoço coisa leve, pertinho de casa.

Um desastre depende dos pontos de vista

Sopa de Cação, Ensopado de Borrego à Pastora e vinho branco de Pias, fresco que chegasse, a abrir um queijinho seco e uns enchidos que nem vos digo.

Voltei a encontrar o meu amigo Romão, e a sua esposa, cozinheiros de mão cheia que não via há já algum tempo, ficou acordado logo que possível uma Sopa de Beldroegas com Queijo Fresco, tentem é um sonho.

Já me esquecia de dizer o ensopado trazia uma hortelã da ribeira que o Romão descobre lá para os lados de Pias, a sua terra natal.

O que vale é que "coisa ruim não engorda nem nunca acaba", que é que vou fazer agora de tarde.

03 junho, 2007

Serra da Leba


Em Angola, cerca de 35km depois do Lubango, na estrada que liga ao Namibe.

Por razões profissionais, fiz este caminho várias vezes por mês, a Leba sempre foi algo de fascinante. Na descida estamos ao percorrer 16km, julgo não errar, a passar de 1.800 metros para o nível do mar, nas curvas e contracurvas vamos sucessivamente encontrando desde macacos sentados à beira a olhar o transito, até às nuvens que vemos por cima no inicio e vamos furando quase sem dar por isso, é a natureza em ecran gigante à nossa volta a desfilar.

Na primeira descida, depois de ver a Serra conforme a foto que juntei, ia algo aterrado, mas de facto, tirando 3 ou 4 ganchos logo ao inicio, desde que se tenha algum cuidado, quando damos por nós já chegámos às Mangueiras, onde no seu mercado podemos comprar muito boa fruta e artesanato.

É uma obra de engenharia incrível, penso que completada no principio dos anos 70, com a guerra ainda sofreu um bocado, mas está em perfeitas condições.

Todas as pessoas que levei ao local ficavam com a respiração suspensa ao vêr o espectáculo do seu esplendor.

Dizem que a Serra da Leba é um manual completo para qualquer geologo ou interessado no assunto.

Tive a sorte de conviver com ela.

ps: clique em cima da foto e terá toda a vista no ecran, vale a pena

01 junho, 2007

Como chegar ao sitio


Para chegar ao sitio há um elevador, mas cuidado, funciona até às 24h julgo, é melhor confirmar.

Quando não, pode suceder o mesmo que me aconteceu um dia.

Jantar de charme, (pois acontece), o tempo passou e depois foi subir a rampa a pé e ainda é um bocado, pior ainda à noite.

Mal empregado esforço, jantar e tudo o resto, mas já lá vai


E fico por aqui na publicidade, ninguém me paga para isto

Para ver ainda melhor


Ao fim do dia há um espectáculo a não perder, a luz de Lisboa a extinguir-se, os candeeiros a acender, os anuncios luminosos a começarem o seu trabalho.


E de repente é noite ....


Se a companhia fôr boa, nem damos pelo tempo a passar, sozinho (a) não tem piada mesmo nenhuma.


Só um pormenor, escolher bem o dia e a maré


Come-se bem, colocam velas na mesa, às vezes um bocado carote (depende dos conceitos é claro)

Ver Lisboa


Dizia Romeu Correia, que a melhor maneira de ver Lisboa é a partir de Almada.

Certissimo, ver Lisboa ao fim de um dia de sol, é descobrir e intensa luz que tem, hoje deu-me para dar um salto ao Castelo e a partir do seu jardim fazer uns "bonecos".

E também com Igreja de Sta. Engrácia ao fundo, juntinho do Campo de Santa Clara, jardim da minha meninice

Espero que gostem