18 maio, 2007

Coisas que sucedem

De entre as várias coisas, por onde já passei, e fiz, as mais da vezes mal sucedido, também escrevinhei letras (poemas diria se tivessem qualidade para isso).

Uma delas foi a que se segue, está feita em cima de uma musica, e um dia até foi cantada em Luanda.

Porque não a quero perder



Nessa manhã em que chegaste à minha beira,
E abrindo os braços me disseste, estou aqui,
Pude colher a flor mais doce, da roseira,
Pude chegar ao mais profundo que há em ti,
Nessa manhã, o sol girou à nossa volta,
Como um milagre o nosso Amor, acontecia,
Ave cantando ou talvez, pássaro à solta,
Voando breve na manhã, daquele dia,
Nessa manhã, em que sorriste um obrigado
Agradecendo o Amor tão louco, por te amar,
Sereno e calmo ali fiquei por um bocado,
E o instante breve ganhou asas, p'ra voar


desculpem qualquer coisinha

1 comentário:

Anónimo disse...

Bom dia alegria,
Cá estou de novo. Fico sempre impressionado quando se apresentam vidas no seu estado mais puro e terra a terra como a da foto do menino. Sabes, realmente deve acabar por ser mais feliz dos que estão na minha cidade natal, Maputo, grande parte deles orfãos e vivendo do expediente que o mundo do crime proporciona. Menciono Maputo pelo que me toca mais, pois infelizmente andam por muitas outras cidades do mundo, muita criança tratada ao pontapé. mas essas não têm direito a contas bancárias abertas com mais de 3 milhões de euros á ordem. Enfim, não se trata de desvalorizar o propósito da coisa, mas tanta excentricidade também chateia. Olha também me deu para o sentimento.
Aquele abraço, PV